Publicado por: teipvilaeste | Junho 2, 2010

As bases da nova Educação!

Hoje em leitura cuidada do primeiro fascículo do jornal “Oje”, o abstract deste fascículo baseado no novo marketing dirigido a clientes, na nossa opinião, adequa-se à realidade existente nas escolas. Com a troca de apenas algumas palavras para o contexto da educação apercebemo-nos de facto o que deve mudar.

As palavras que se encontram entre parênteses são do texto original, todo o texto a itálico foi redigido pelos responsáveis dos Post, devido à inadequação do artigo original, esperemos que gostem!!!

«Os alunos (consumidores) mostram-se cada vez mais reticentes face às técnicas tradicionais de ensino (marketing). A educação está cada vez mais exigente e experiente. As escolas vão ter que adoptar estratégias para travar estas resistências.

As velhas técnicas de ensino (marketing) tradicional, que foram relativamente eficazes durante as ultimas décadas, deixaram de estar à altura dos desafios actuais.

Erros próprios e alheios fazem com que as “novas metodologias” também não sejam muito valorizadas no seio das próprias escolas (empresas), sendo que a culpa pode ser atribuída (…) a todos os intervenientes das instituições.

É necessário um novo paradigma de ensino (marketing), que coloque o Aluno (cliente) no centro da estratégia das escolas (empresas).

Este novo paradigma deve permitir uma transição mais fácil das “metodologias relacionais para metodologias dialogantes e de colaboração com o Aluno”.

O desenvolvimento de um ensino “científico”, capaz de avaliar eficazmente resultados e adaptar estratégias com base nas novas gerações de alunos (base de dados), está assim na base de um novo ensino (marketing).

Os Responsáveis pelo ensino (marketing) têm pela frente a dura tarefa (…), de contribuir e fomentar o crescimento sustentado das metodologias e modelos de leccionação na educação.»


Respostas

  1. não percebi nada do post.

    um abraço.

  2. Fantástico!
    Partilho completamente este conceito de educação.
    Há sem dúvida, um longo caminho a percorrer, pois muitas das escolas e professores não chegaram sequer à escola filosofica progressiva ou escola nova de John Dewey dos finais do século XIX -XX.
    Penso que seria interessante fazer um estudo sociológico da Escola, como serviço educacional ao longo do século XX.
    A escola não acompanhou a velocidade do crescimento da sociedade de consumo, ou da economia de mercado, talvez assim tivesse sabido combater melhor os seus desvarios.
    Quem sabe se não teríamos evitado esta situação de escala planetária-a chamada crise.
    Penso que será preciso uma nova vaga de profissionais dispostos à mudança, capazes de gerar respostas , de avaliar eficazmente resultados , bases de dados, dispostos a adaptar estratégias com base nas novas gerações de alunos, num novo modelo de ensino .Será que a escola vai conseguir?
    Eu desejo que sim …

  3. Cara Belmira,
    o post em causa não remete de maneira nenhuma para qualquer tipo de problematização tendo como base a chamada a pedagogia científica (ou progressista, se quiseres). o post em causa é um conjunto atabalhoado de conceitos relatados no jornal de economia “oje” que tem como fundamento as estratégias promocionais de empresas. aliás, se há ramo social em que as mudanças são por demais evidentes é no ensino, como todos nós sabemos (reformas, contrareformas…). este suposto cientificismo pedagógico que relatas tem sido obviamente desenvolvido ao longo do século XX. Lê o “O Sistema de Ensino em Portugal séculos XIX e XX”, coordenada por Maria Cândida Proença, a obra de Joaquim Ferreira Gomes, falecido há poucos meses, e, de António Gedeão, a sempre útil “história do ensino em portugal”. estudos “sociológicos” não faltam, Belmira.

    um abraço,
    josé ricardo


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